O Grupo Nelore JOP é composto pelos empresários pecuaristas José Carlos Prata Cunha, Espolio de Orestes Prata Tibery Junior, Pedro Augusto Ribeiro Novis, Carlos Mestriner, Gilson Katayama e José Roberto Colli, que juntamente com outros visionários, trabalham para contribuir com o desenvolvimento da pecuária de corte no Brasil.
Atualmente, o Brasil é o maior exportador mundial de carne e detém o maior rebanho bovino comercial do mundo.
Dentre os principais fatores responsáveis pelo sucesso do desenvolvimento da pecuária bovina de corte no Brasil, podemos citar o melhoramento genético animal, sendo a genética indiana grande responsável pelo êxito dessa atividade em nosso país.
O rebanho brasileiro atualmente ultrapassa 200.000.000 cabeças, dos quais 80 % são descendentes zebuínos. A origem do gado zebuíno, descendem de poucas linhagens, o que faz com que haja uma grande endogamia (consanguinidade).
A endogamia, promove uma perda de produtividade e fertilidade de 1% a cada dez anos em uma raça, o que é prejudicial para a evolução do rebanho. Este projeto, com a importação da genética indiana, é de fundamental importância para o futuro da pecuária nacional. Novas linhagens serão introduzidas no rebanho brasileiro, o que proporcionará um refrescamento do sangue dos animais zebuínos, promovendo um grande ganho genético e aumento de produtividade.
Ao contrário das importações de zebu feitas até 1962 (em 1964, as importações passaram a ser proibidas), a atual aquisição de genética zebuína indiana pôde contar com o avanço das pesquisas para garantir total segurança sanitária. Estudos feitos para verificar qual a forma mais segura de importar a genética do zebu indiano apontaram que apenas o envio de embriões seria seguro.
No final de 2010, os embriões importados pelo NJOP chegaram ao Brasil. Iniciaram-se os trabalhos de descongelamento dos embriões e hoje já estamos tendo o privilégio de trabalhar com estes animais 100 % indianos (origem paterna x origem materna).
Para nós, que estamos participando do nascimento, crescimento e desenvolvimento destes animais, podemos afirmar que com certeza a genética indiana estará contribuindo para o desenvolvimento da pecuária nacional. São animais que nascem muito sadios, apresentando ótimo desempenho e com uma extraordinária conformação de carcaça e estrutura óssea, comprovando que a genética indiana estará proporcionando um grande salto na produtividade e evolução do rebanho brasileiro.
Em breve, estaremos colhendo os frutos deste longo trabalho, realizado por estes visionários empreendedores: refrescamento de sangue, aumento de produtividade no rebanho, ganho genético e surgimento de novos raçadores.